quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

SÓ PRA TE AMAR/ AR-15

GAROTA DO TACACÁ/PINDUCA

O CARIMBÓ



A mais extraordinária manifestação de criatividade artística do povo paraense foi criada pelos índios Tupinambá que, segundo os historiadores, eram dotados de um senso artístico invulgar.
Inicialmente, segundo tudo indica, a "Dança do Carimbó" era apresentada num andamento monótono, como acontece com a grande maioria das danças indígenas. Quando os escravos africanos tomaram contato com essa manifestação artística dos Tupinambá começaram a aperfeiçoar a dança, iniciando pelo andamento que , de monótono, passou a vibrar como uma espécie de variante do batuque africano.

Por isso contagiava até mesmo os colonizadores portugueses que, pelo interesse de conseguir mão-de-obra para os mais diversos trabalhos, não somente estimulavam essas manifestações, como também, excepcionalmente, faziam questão de participar, acrescentando traços da expressão corporal característica das danças portuguesas. Não é à toa que a "Dança do Carimbó" apresenta, em certas passagens, alguns movimentos das danças folclóricas lusitanas, como os dedos castanholando na marcação certa do ritmo agitado e absorvente.


Coreografia:


A dança é apresentada em pares. Começa com duas fileiras de homens e mulheres com a frente voltada para o centro. Quando a música inicia os homens vão em direção às mulheres, diante das quais batem palmas como uma espécie de convite para a dança. Imediatamente os pares se formam, girando continuamente em torno de si mesmo, ao mesmo tempo formando um grande círculo que gira em sentido contrário ao ponteiro do relógio. Nesta parte observa-se a influência indígena, quando os dançarinos fazem alguns movimentos com o corpo curvado para frente, sempre puxando-o com um pé na frente, marcando acentuadamente o ritmo vibrante.

As mulheres, cheias de encantos, costumam tirar graça com seus companheiros segurando a barra da saia, esperando o momento em que os seus cavalheiros estejam distraídos para atirar-lhes no rosto esta parte da indumentária feminina. O fato sempre provoca gritos e gargalhadas nos outros dançarinos. O cavalheiro que é vaiado pelos seus próprios companheiros é forçado a abandonar o local da dança.

Em determinado momento da "dança do carimbó" vai para o centro um casal de dançarinos para a execução da famosa dança do peru, ou "Peru de Atalaia", onde o cavalheiro é forçado a apanhar, apenas com a boca, um lenço que sua companheira estende no chão. Caso o cavalheiro não consiga executar tal proeza sua companheira atira- lhe a barra da saia no rosto e, debaixo de vaias dos demais, ele é forçado a abandonar a dança. Caso consiga é aplaudido.

Indumentária:


Todos os dançarinos apresentam-se descalços. As mulheres usam saias coloridas, muito franzidas e amplas, blusas de cor lisa, pulseiras e colares de sementes grandes. Os cabelos são ornamentados com ramos de rosas ou jasmim. Os homens apresentam-se com calças de mescla azul clara e camisas do mesmo tom, com as pontas amarradas na altura do umbigo, além de um lenço vermelho no pescoço.

Denominação:


A denominação da "Dança do Carimbó" vem do titulo dado pelos indígenas aos dois tambores de dimensões diferentes que servem para o acompanhamento básico do ritmo.

Na língua indígena "Carimbó" - Curi (Pau) e Mbó ( Oco ou furado), significa pau que produz som. Em alguns lugares do interior do Pará continua o título original de "Dança do Curimbó".

Mais recentemente , entretanto, a dança ficou nacionalmente conhecida como "Dança do Carimbó", sem qualquer possibilidade de transformação.

Instrumentos típicos:


O acompanhamento da dança tem, obrigatoriamente, dois "carimbos" (tambores) com dimensões diferentes para se conseguir contraste sonoro, com os tocadores sentados sobre os troncos, utilizando as mãos à guisa de baquetas, com os quais executam o ritmo adequado.

Outro tocador, com dois paus, executa outros instrumentos obrigatórios, como o ganzá, o reco-reco, o banjo, a flauta, os maracás, afochê e os pandeiros. Esses instrumentos compõem o conjunto musical característico, sem a utilização de instrumentos eletrônicos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

RIO DO NOSSO AMOR


Rio Do Nosso Amor/ Bruno e Trio


Escrevi o meu nome e o teu numa árvore
Eu marquei sem perceber meu coração
É a nossa linda história de amor.
Eu não vou perder teu jeito de amar
Não vou esquecer o teu jeito de me tocar,
É para sempre eieeie
Descobri que ser feliz é ter o amor
Tomar banho de chuva só nós dois
Pra que nunca seque o rio do nosso amor
Para sempre...
Com você aprendi a dar valor a quem me ama
A cuidar de ti como se fosse uma planta
Vou regar para podermos ser a flor
Eu não vou perder teu jeito de amar
Não vou esquecer o teu jeito de me tocar,
É para sempre eieeie
Descobri que ser feliz é ter o amor
Tomar banho de chuva só nós dois
Pra que nunca seque o rio do nosso amor
Para sempre...

BRUNO E TRIO


Imagine uma mistura de pop, forró e technomelody. Assim é o Bruno e Trio a mais nova sensação da música paraense, que traz para o público essa verdadeira salada mista musical.
Com 4 anos de estrada, o grupo Bruno e Trio tem atraído multidões pelas cidades onde passa. Sucesso nos estados do Pará, Amapá e Maranhão, a banda conquista agora o público do exterior, com turnês em países como Guiana Francesa, e Suriname.
Formada por Bruno Mafra – voz, guitarra e violão; Chiquinho - arranjos, teclados e sink; Wellington (Xampú) – guitarras e violões; Anderson – contra-baixo; a bateria e percussão de Éder e os vocais de Tina e Márcia, a banda já está com a agenda lotada até o final do ano.
A razão para tal sucesso é muito simples. A simplicidade do jeito paraense de fazer “todo mundo dançar”.
O próprio
Bruno admite que não esperava tanto sucesso logo em seus primeiros shows. “Ver aquelas pessoas dançando com as minhas músicas, fez eu sentir uma alegria que nunca havia sentido antes. É como ver todo um projeto de vida se realizando, algo que nós construímos tijolo por tijolo nesses anos de estrada”.

Com passagens já marcadas para Amapá, Roraima e São Paulo, Bruno afirma que não será só mais um grupinho de adolescentes fazendo forró universitário. “Nossa intenção é levar para o público aquilo de melhor que existe na música paraense”.